A pré-eclâmpsia é um dos problemas mais graves para uma gestante. Podendo afetar mamãe e bebê durante o período, é importante saber o que causa a pré-eclâmpsia na gravidez, bem como o tratamento mais recomendado.
Alguns dados recentes afirmam que esse problema afeta até 7% das grávidas brasileiras. E mesmo com o avanço da medicina, ainda não foi encontrado nenhuma resposta definitiva de como essa condição pode ser resolvida de uma vez por todas.
Desse modo, é importante entender algumas causas para se prevenir. Se você quer saber o que causa a pré-eclâmpsia na gravidez — com base em algumas descobertas da área da saúde —, continue lendo até o final e descubra 12 motivos possíveis.
Mas lembre-se: esse conteúdo é apenas um alerta, em caso de qualquer tipo de dúvida, procure ajuda imediata do seu obstetra. Boa leitura!
O que é e o que causa a pré-eclâmpsia na gravidez?
A pré-eclâmpsia é uma condição gestacional que causa o aumento da pressão arterial após a vigésima semana de gravidez, no segundo ou terceiro trimestres. Essa variação da pressão pode acontecer de forma lenta e constante ou, em alguns casos, de forma rápida.
Assim, temos duas situações de pré-eclâmpsia no organismo da gestante:
- Pré-eclâmpsia moderada, onde o aumento da pressão arterial acontece aos poucos, conforme as semanas de gestação avançam;
- Pré-eclâmpsia grave, onde acontece o aparecimento de sintomas graves que, em alguns casos, levam à hospitalização.
Independentemente do caso, as duas situações necessitam de acompanhamento médico. Mesmo no quadro mais leve, onde os sintomas podem ser discretos, é preciso cuidar para que nenhuma complicação atinja mamãe e bebê.
Sinais e sintomas da pré-eclâmpsia na gravidez: fique atenta!
Além de saber o que é pré-eclâmpsia na gravidez, é importante conhecer os sinais que indicam a presença do distúrbio. Assim, fique atenta com o aparecimento dos sintomas abaixo e procure o obstetra em caso de dúvidas:
- Dor de cabeça constante;
- Alterações da visão;
- Dor na parte superior do abdome ou ombro;
- Náusea e vômito na segunda metade da gestação;
- Ganho de peso repentino;
- Inchaço do rosto e das mãos;
- Dificuldade de respiração;
- Diminuição do volume de urina.
Importante: mesmo que apenas um dos sintomas acima apareça, é importante consultar o espeComprimidos cialis preçota médico para o correto diagnóstico. Assim, não espere uma combinação dos sinais listados anteriormente.
12 causas e fatores de risco da pré-eclâmpsia
Apesar da identificação da pré-eclâmpsia ser complexa, existem algumas causas e fatores de risco que ajudam no seu diagnóstico. Portanto, é importante se atentar para os motivos abaixo e fazer o acompanhamento corretamente:
- Ser a primeira gestação;
- Ser a primeira gestação com um parceiro diferente;
- Ter uma nova gestação com menos de 2 ou mais de 10 anos de intervalo da última gravidez;
- Histórico de pré-eclâmpsia na família;
- Presença de pré-eclâmpsia na última gestação;
- Ter pressão alta ou doença renal;
- Ter idade mais avançada para uma gestação, normalmente mais de 40 anos;
- Gravidez de gêmeos, trigêmeos ou múltiplos;
- Ter diabetes, lúpus, distúrbio de coagulação ou enxaqueca;
- Obesidade;
- Ter situações estressantes regularmente;
- Ter ficado grávida por Fertilização In Vitro (FIV).
Como é possível imaginar, algumas gestantes apresentam uma combinação de situações que levam à pré-eclâmpsia. Portanto, para esses motivos é necessária uma mudança de hábitos para que o problema não apareça, principalmente no quadro mais grave.
Leia também: Causas da diabetes gestacional e 6 passos para evitá-la
Dicas para prevenir a pré-eclâmpsia
Agora que você já sabe o que causa a pré-eclâmpsia na gravidez, é importante saber como ela pode ser prevenida. Para isso, é importante que o acompanhamento comece antes da gestação acontecer, assim as chances do tratamento eficiente aumentam consideravelmente.
Identificação e tratamento dos fatores de risco
Aqui, é importante tratar os fatores de risco conhecidos e que podem ajudar na presença da condição. Então, é importante considerar as seguintes ações:
- Técnicas de respiração e relaxamento para aliviar o estresse;
- Eliminação da maioria das fontes de estresse;
- Adoção de hábitos saudáveis para perda de peso;
- Ajuste da alimentação, dando foco em alimentos saudáveis;
- Controle da enxaqueca;
- Redução da ansiedade;
- Evitar uma segunda gravidez antes dos 2 anos e após 10 anos da primeira gestação.
Exceto para o último passo, todas as indicações podem ser feitas como preparação para que a gravidez seja saudável e não gere nenhum tipo de risco para mamãe e bebê. Além disso, é importante buscar ajuda profissional para mais recomendações.
Já durante a gestação, a principal recomendação é fazer o acompanhamento médico constante, sempre falando com transparência sobre os sinais que surgirem, bem como os fatores de risco que possam levar para um quadro de pré-eclâmpsia.
Quais são os riscos da pré-eclâmpsia na gestação?
Para falar desse tema, separamos um vídeo muito importante para você. Nele, além de saber o que causa a pré-eclâmpsia, também é abordado quais são os riscos e por que as futuras mamães precisam ficar atentas.
Assista abaixo:
Quais são os riscos da pré-eclâmpsia na gestação? Fonte: Canal Papo de Mãe TV Cultura.
Gostou do conteúdo? Então, compartilhe o material com outras gestantes para que elas também conheçam o que causa a pré-eclâmpsia na gravidez e como esse perigoso distúrbio pode ser tratado e controlado.
Até a próxima!
Médico Oftalmologista com título pelo Colégio Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Fellowship em Retina e Vítreo e membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRVS).
Sócio fundador da OnDoctor.