A atual pandemia do Coronavírus (COVID – 19) é responsável por gerar um cenário de insegurança generalizada.
Médicos, pacientes e o público em geral ainda não sabem quais serão as consequências do surto e tampouco qual a maneira mais eficiente de combatê-lo.
Neste cenário, um dos problemas mais comuns é a dificuldade em acesso ao médico para obter um diagnóstico preciso.
Devido à situação de quarentena e ao isolamento recomendado pelo Ministério da Saúde, está mais difícil realizar consultas presenciais.
Porém, em meio ao caos, surge uma alternativa interessante para o combate ao Coronavírus e outras futuras crises na área da saúde.
Já ouvir falar da telemedicina?
Saiba como a telemedicina está se provando uma importante aliada no enfrentamento da epidemia.
O que é a telemedicina?
A telemedicina se beneficia das ferramentas de comunicação a distância disponíveis no cenário tecnológico atual para possibilitar que médicos ofereçam informação e atendimento remoto.
A prática recebe o aval do Conselho Federal de Medicina (CFM), que regulamenta a questão através da Resolução CFM nº 1.643/2002. Além do CFM, o Ministério da Saúde em publicação recente no Diário Oficial da União regulamentou e operacionalizou o uso da telemedicina no Brasil neste momento de epidemia do Coronavírus.
Se você considera a prática da medicina remota estranha, saiba que a prática é legalizada, útil e pode salvar muitas vidas!
Confira alguns dos benefícios da telemedicina para o combate ao COVID-19 na sequência.
Telemedicina e o Coronavírus
A telemedicina não substitui o contato entre o médico e o paciente.
Porém, em alguns casos, ela alcança uma importância fundamental para a área da saúde:
Teleconsultas
As teleconsultas possuem um papel preventivo e informativo.
Durante o isolamento, diversos pacientes começam a se questionar se estão apresentando os sintomas ocasionados pelo COVID-19, gerando extrema ansiedade devido aos casos de morte que vem sido atribuídos ao COVID – 19.
Neste caso, os médicos podem realizar a consulta e orientar o paciente a proceder corretamente em relação aos seus sintomas.
“Desafogamento” do sistema de saúde
A grande maioria dos infectados no Brasil será trada pelo SUS – Sistema Único de Saúde.
Agora, imagine a seguinte situação: milhares de pessoas visitando as unidades de saúde pública porque acreditam estar apresentando os sintomas do coronavírus, a enorme maioria delas, apenas com sintomas leves e sem necessidade de atendimento hospitalar.
Caso isso venha a ocorrer, será um caos total.
Muitas delas podem se infectar na visita ao hospital, além de incapacitar os profissionais de saúde que estão lidando com casos mais graves.
Com a telemedicina, os pacientes podem orientados em casa e não transmitem o vírus às demais pessoas.
Atendimento a regiões remotas
No Brasil, milhões de pessoas moram em regiões isoladas ou remotas e de difícil acesso.
Mesmo assim, pode ser que elas tenham contraído o vírus no contato com pessoas infectadas ou numa viagem.
Nestes casos, a telemedicina alcança os pacientes que geralmente não recebem nenhum tipo de tratamento convencional
Saiba mais sobre a telemedicina
Se você gosta de textos sobre a telemedicina, visite o site da OnDoctor.
Lá, você encontra artigos interessantes sobre a telemedicina e outros assuntos da área da saúde!
Médico Oftalmologista com título pelo Colégio Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Fellowship em Retina e Vítreo e membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRVS).
Sócio fundador da OnDoctor.