Se você chegou até esse artigo, possivelmente está procurando entender o que é telemedicina, como ela funciona e quais são os benefícios dessa vertente da medicina que está se popularizando rapidamente.
Você já imaginou consultar com um médico espeQuanto vale o cialista sem precisar sair de casa? E ter um laudo médico sobre sua condição de saúde com bastante rapidez? Com a telemedicina, esses privilégios e tantos outros são plenamente possíveis.Você já imaginou consultar com um médico especialista sem precisar sair de casa? E ter um laudo médico sobre sua condição de saúde com bastante rapidez? Com a telemedicina, esses privilégios e tantos outros são plenamente possíveis.
Essa vertente da medicina faz uso de tecnologias de ponta, para tornar mais prática a vida de pacientes e médicos. O objetivo não é substituir os atendimentos presenciais tradicionais, mas agregar qualidade e velocidade, visando melhoria na saúde populacional.
Acompanhe a leitura e veja mais de perto os detalhes sobre o que é Telemedicina e como ela pode se tornar um serviço essencial em nosso país. Boa leitura!
O que é Telemedicina?
A Telemedicina se apoia no uso das modernas tecnologias da informação e telecomunicações para o oferecimento de atenção médica a pacientes e outros profissionais de saúde situados em locais distantes, promovendo uma medicina mais acessível e flexível para os pacientes.
É fácil entender o que é Telemedicina se a tratarmos como uma vertente da medicina tradicional, que oferece uma assessoria para médicos e um facilitador para pacientes de diversas formas.
Como ela funciona na prática?
Atendimentos e diagnósticos podem ser realizados remotamente, de forma prática e ágil. Além disso, profissionais médicos podem realizar conferências entre si, para discutir casos de pacientes.
Veja algumas principais áreas para entender melhor o que é Telemedicina e como ela funciona na prática:
Teleconsultas
Possibilitam atendimentos médicos por meio de plataformas virtuais, onde podem estar disponíveis diversos tipos de serviços de rotina, como consultas, triagem, orientação e acompanhamento.
As teleconsultas facilitam as consultas com segundos médicos, a fim de obter outra opinião, o que é bem importante para o esclarecimento de eventuais dúvidas sobre doenças e diagnósticos.
Telelaudos
Com a ajuda de softwares que recebem diversos tipos de exames, como radiografias, eletrocardiogramas, ressonâncias magnéticas etc, é possível obter de forma mais ágil o diagnóstico por um especialista.
Telecirurgia
O procedimento é realizado com a ajuda de um robô que é comandado a distância, por um médico. Com isso, é possível contar com um especialista até de outro país.
Apesar de ainda não ser uma realidade na maioria dos locais que oferecem a telemedicina, realizar procedimentos cirúrgicos a distância é uma tendência que pode ajudar milhões de pacientes ao redor do planeta.
Telemonitoramento
Por meio de equipamentos, os médicos podem controlar, a distância, o estado de saúde e os sinais vitais de determinado paciente, ainda que a internação seja domiciliar.
Um exemplo de telemonitoramento acontece no Apple Watch, que acompanha os batimentos cardíacos de quem utiliza o device e, em caso de qualquer situação anormal, avisa o usuário sobre uma arritmia cardíaca, por exemplo.
Casos reais de pessoas que foram salvas pelo monitoramento cardíaco do Apple Watch. Fonte: Apple.
Existe alguma regulamentação da telemedicina?
Fora do Brasil, a telemedicina já é bastante abrangente. É usada nos Estados Unidos e, principalmente, na Europa, para facilitar o acesso a diagnósticos e laudos, em épocas de inverno rigoroso. O aumento da população idosa europeia também colaborou para o avanço desse atendimento por lá.
No Brasil, existem algumas iniciativas desde a década de 90 para a regulamentação da telemedicina. Em 2005, o Sistema Único de Saúde (SUS) encomendou o Projeto de Telemática e Telemedicina, com o intuito de prestar apoio à Atenção Primária.
Em fevereiro de 2019, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução 2.227/18, com o objetivo de normatizar e dar mais regras aos atendimentos.
Contudo, foi revogada alguns dias depois. Assim, segue em vigor a resolução 1.643/2002, além de outras normas publicadas pelo próprio CFM, Ministério da Saúde e Anvisa.
Com isso, o país aguarda a reformulação de alguns pontos, mas já existem algumas regras. Por exemplo, é fundamental adotar o sigilo dos dados dos pacientes. Também, é preciso investir em uma infraestrutura de qualidade.
Além disso, a empresa de telemedicina pode sofrer vistorias do CFM ou Conselhos Regionais. Enfim, esses são alguns desafios da Telemedicina no Brasil até o momento.
Leia também: Como a telemedicina pode ajudar ao combate ao Coronavírus (COVID-19)
Quais as vantagens da Telemedicina?
É fato que contaremos com mais benefícios assim que sair a nova regulamentação do CFM. Porém, já conseguimos encontrar algumas vantagens da Telemedicina de forma bem clara:
- facilidade nas consultas: passar por atendimentos médicos ficará mais prático, sem a necessidade de deslocamento ou a espera de muitos dias por um horário;
- acesso a especialistas: muitas cidades do Brasil não contam com profissionais especializados, fazendo com que a população precise viajar a cidades vizinhas;
- integração das informações: com exames e resultados de diagnósticos armazenados em nuvem, o paciente tem seu histórico de saúde completo e torna mais eficiente a análise sobre sua condição;
- facilidade para tirar dúvidas com médicos: mesmo após a consulta presencial, é comum surgirem dúvidas e receios sobre determinado procedimento. Com ajuda da tecnologia, fica mais prático para o médico analisar a situação e aconselhar.
Por fim, apesar da revogação da norma do CFM, algumas práticas da telemedicina são permitidas, como a orientação médica e o suporte em caso de emergência, se o profissional se ater às regras em vigor.
O que nos resta é esperar nova movimentação do Conselho, para usufruir, de verdade, de todas as vantagens da Telemedicina no país.
Aprendeu o que é Telemedicina, como funciona e quais são suas vantagens para os pacientes? Caso tenha alguma dúvida, não deixe de entrar em contato conosco pelo e-mail contato@ondr.com.br.
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Médico Oftalmologista com título pelo Colégio Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Fellowship em Retina e Vítreo e membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRVS).
Sócio fundador da OnDoctor.