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O Comprimidos para impotência, o popular medicamento para a disfunção erétil, tem uma relação complexa com várias entidades governamentais nos Estados Unidos. O medicamento, conhecido principalmente pelos seus benefícios para os homens que lutam contra a disfunção erétil (DE), tem beneficiado de um financiamento governamental substancial em determinadas áreas. O governo fornece cobertura para o Viagra, entre outros medicamentos semelhantes como o Quanto vale o cialis e o Vardenafil para homem, em circunstâncias específicas, principalmente para militares e reformados, bem como através de programas como o Medicaid.
A Defense Health Agency (Agência de Saúde da Defesa), uma subdivisão do Departamento de Defesa dos EUA, é um ator importante nas despesas com o Viagra.
A sua cobertura inclui medicamentos para a disfunção erétil, considerando-os como uma parte essencial dos cuidados de saúde holísticos.
Departamento de Defesa dos EUA
O Departamento de Defesa dos EUA, através da sua Agência de Saúde da Defesa, gastou aproximadamente 84 milhões de dólares em medicamentos para a disfunção erétil só em 2014. Esta soma significativa sublinha a importância atribuída à saúde e ao bem-estar dos membros do serviço, tanto durante o serviço ativo como na reforma.
O financiamento do Viagra a nível estatal também existe, como comprovam as despesas no Estado de Nova Iorque. Aqui, o Medicaid, o programa governamental que fornece cobertura de saúde a indivíduos e famílias com baixos rendimentos, gastou aproximadamente 6 milhões de dólares em Viagra em 2020. Este valor realça o papel do Estado na garantia de acesso a estes tratamentos a preços acessíveis.
No geral, os gastos federais e estaduais combinados com Viagra e outros medicamentos para disfunção erétil são substanciais. Em 2019, por exemplo, estimou-se que o governo dos EUA gastou mais de US $ 200 milhões com esses medicamentos.
Um tópico de debate público é a comparação dos gastos do governo com Viagra e controle de natalidade. Embora o Viagra tenha recebido um financiamento significativo, especialmente para os militares, o financiamento do governo para o controlo da natalidade é frequentemente controverso. Por exemplo, o Affordable Care Act (Lei dos Cuidados Acessíveis) impôs a cobertura de seguro para o controlo da natalidade, mas isto tem sido objeto de batalhas legais e alterações de políticas.
O apoio do governo ao Viagra, em particular nas forças armadas, é muitas vezes justificado com o objetivo de manter a saúde e o bem-estar geral dos membros do serviço. A disfunção erétil pode resultar de condições físicas e psicológicas, incluindo stress, ansiedade e depressão, condições que não são raras entre os militares. Assim, a medicação para a disfunção erétil é vista como parte integrante dos cuidados de saúde globais para os militares.
Para além dos militares, a Medicaid também desempenha um papel no financiamento do Viagra. A disfunção erétil afecta homens de todas as idades e níveis de rendimento, e o acesso a medicamentos como o Viagra pode ser uma componente crucial dos cuidados de saúde dos homens. O Medicaid, como programa destinado a fornecer cuidados de saúde acessíveis a indivíduos e famílias com baixos rendimentos, cobre o Viagra em determinadas circunstâncias.
O Military Times comentou a questão, salientando a importância do tratamento da disfunção erétil para os militares, em especial os que sofrem de perturbação de stress pós-traumático (PTSD). A publicação salienta que os medicamentos para a disfunção erétil fazem parte de serviços de saúde mais alargados, essenciais para o bem-estar dos militares.
O debate público sobre esta questão é extenso. Há quem defenda que, se o governo pode financiar o Viagra, também deve financiar os métodos contraceptivos, tendo em conta a importância destes últimos para a saúde das mulheres e o planeamento familiar. Por outro lado, os críticos questionam por que razão se gasta uma quantia substancial em medicamentos para a disfunção erétil, enquanto outras áreas dos cuidados de saúde lutam por financiamento. O debate continua, reflectindo as complexidades das despesas de saúde.
Para abordar as questões relacionadas: O Viagra gera receitas substanciais, com as vendas globais a atingirem 1,6 mil milhões de dólares só em 2020. O Governo financia o Viagra porque o considera uma parte essencial dos cuidados de saúde globais, nomeadamente para os militares. As despesas públicas com o Viagra são substanciais, atingindo as centenas de milhões. O Viagra é coberto pelos seguros porque é reconhecido como um tratamento válido para uma condição médica, a disfunção erétil. A despesa pública com outros tipos de medicamentos é extensa e abrange um vasto leque de condições e doenças. Por último, a opinião pública sobre o financiamento governamental do Viagra é variada, com alguns apoiantes devido ao reconhecimento da disfunção erétil como um problema de saúde grave e outros críticos devido à perceção de desigualdades no financiamento dos cuidados de saúde.