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A disfunção erétil (DE), também conhecida como impotência, é uma condição que afecta a capacidade de um homem manter ou conseguir uma ereção para ter relações sexuais. Esta condição pode ser angustiante, afectando não só a saúde sexual, mas também contribuindo para problemas psicológicos como o stress, a ansiedade e a depressão. É importante compreender os diferentes tipos de DE, uma vez que têm diferentes causas e opções de tratamento.
A disfunção erétil é tipicamente classificada em dois tipos: primária e secundária. A DE primária, por vezes referida como DE vitalícia, é uma condição em que um homem nunca foi capaz de manter uma ereção suficientemente longa para ter relações sexuais. Esta situação é bastante rara e deve-se normalmente a uma anomalia congénita ou a um problema no sistema nervoso.
Por outro lado, a DE secundária, ou adquirida, é mais comum. Refere-se a quando um homem teve anteriormente uma função erétil normal, mas já não consegue atingir ou manter uma ereção. Este tipo de DE é normalmente resultado de certas condições de saúde, factores de estilo de vida ou questões psicológicas.
Os factores psicológicos podem desempenhar um papel significativo na ocorrência de disfunção erétil. O stress, a ansiedade e a depressão, em particular, podem contribuir para a DE secundária. Os homens podem sentir ansiedade de desempenho, preocupar-se com o fracasso sexual ou enfrentar problemas relacionados com as relações. Estes factores podem interferir com o processo normal de obtenção de uma ereção.
Para além disso, os indivíduos com depressão podem ter uma libido reduzida, tornando a DE mais provável. É importante procurar ajuda se suspeitar que estes factores psicológicos podem estar a contribuir para a disfunção erétil. O tratamento normalmente envolve aconselhamento ou o uso de medicamentos específicos para gerir estas condições.
As condições físicas ou médicas são também causas comuns de disfunção erétil. Doenças como a diabetes, a doença renal e as doenças dos vasos sanguíneos podem interferir com a capacidade do corpo para ter uma ereção saudável.
A diabetes, por exemplo, pode danificar os nervos e os vasos sanguíneos envolvidos na produção de uma ereção, causando assim a DE. Do mesmo modo, a doença renal pode causar alterações nos níveis hormonais, na função nervosa, no fluxo sanguíneo e no nível de energia, o que pode levar à disfunção erétil.
As doenças dos vasos sanguíneos, como os aneurismas e a aterosclerose, podem limitar a quantidade de fluxo sanguíneo para o pénis, dificultando a obtenção ou a manutenção de uma ereção. Também podem ser efectuados outros exames, como contagens sanguíneas, análises à urina, perfil lipídico e medidas da creatinina e das enzimas hepáticas para avaliar o estado geral de saúde.
Níveis baixos de testosterona também podem levar à DE.
A testosterona é a principal hormona sexual masculina e uma deficiência pode causar uma série de sintomas, incluindo a redução do desejo sexual e a disfunção erétil.
Quando se trata de tratar a DE, é necessário abordar a causa subjacente. Por exemplo, se a causa for diabetes ou doença renal, a gestão destas condições será o primeiro passo para tratar a disfunção erétil. Se os baixos níveis de testosterona forem a causa, pode ser recomendada uma terapia hormonal.
Em alguns casos, os tratamentos podem envolver a terapia por injeção intracavernosa, em que a medicação é injectada diretamente no pénis, provocando a sua ereção. Outra opção é a terapia uretral, em que uma pequena pastilha de medicamento é inserida na uretra para provocar uma ereção.
Os termos "disfunção erétil 3" ou "4" podem referir-se a escalas de classificação ou gravidade da disfunção erétil, em que números mais elevados indicam maior gravidade. No entanto, estes termos não são padronizados e podem diferir consoante o contexto ou o prestador de cuidados de saúde.
Para compreender melhor a gravidade da sua condição, é melhor consultar um profissional de saúde que possa fornecer um diagnóstico mais preciso e opções de tratamento baseadas nas suas circunstâncias específicas.
Em suma, os três tipos de impotência ou disfunção erétil referem-se geralmente à DE primária (ao longo da vida), à DE secundária (adquirida) e à DE situacional (ocorre apenas em determinadas situações). Compreender estes tipos de impotência, as suas causas e os potenciais tratamentos pode ajudar muito a gerir eficazmente esta condição.
Para encontrar a melhor abordagem para lidar com a disfunção erétil ou impotência, é importante consultar um profissional de saúde. Este pode ajudar a identificar a causa principal e sugerir um plano de tratamento adequado, proporcionando as melhores hipóteses de sucesso para ultrapassar esta condição difícil.