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A Disfunção Eréctil (DE), vulgarmente designada por impotência, é uma condição de saúde caracterizada pela incapacidade persistente de atingir ou manter uma ereção adequada a um desempenho sexual satisfatório. Pode ter origem em vários factores, como problemas psicológicos, doenças cardiovasculares, diabetes e perturbações neurológicas.
A prevalência da DE é variável e significativamente afetada pela idade. Esta condição torna-se mais comum à medida que os homens envelhecem, com uma tendência geral para o aumento nos diferentes grupos etários.
Para os homens com idades compreendidas entre os 40 e os 70 anos, estima-se que cerca de 52% tenham algum grau de DE, desde ligeira a grave. Esta percentagem indica que mais de metade dos homens desta faixa etária sofrem deste problema, realçando a sua prevalência neste grupo demográfico.
Se considerarmos todos os homens com 20 anos ou mais, a prevalência da DE é estimada em 18,4%. Este valor sublinha que, embora a incidência aumente com a idade, a DE não é exclusiva dos homens mais velhos.
Para os homens com menos de 40 anos, a DE é menos prevalente, mas ainda assim notável. Cerca de 26% destes homens sofrem de alguma forma de disfunção erétil. Trata-se de um número significativo, tendo em conta a crença social de que a DE afecta sobretudo os homens mais velhos.
No grupo específico de homens com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos, a prevalência diminui para cerca de 8%. Isto mostra que, embora a DE seja menos comum em homens mais jovens, não é inexistente e deve ser levada a sério.
Existe uma correlação notável entre a DE e a hiperplasia benigna da próstata (HBP), uma doença comum em homens idosos que envolve o aumento da glândula prostática. Estima-se que os homens com HBP têm uma probabilidade 1,33-6,24 vezes maior de também terem DE. A prevalência de DE em homens com HBP pode variar entre 5,2-40%.
Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 30 milhões de homens sofram de DE. Este número elevado reflecte a natureza generalizada desta doença e sublinha a necessidade de sensibilização, compreensão e prestação de cuidados de saúde adequados para esta doença.
A nível mundial, a DE afecta uma parte significativa da população masculina. As estimativas actuais sugerem que cerca de 322 milhões de homens em todo o mundo sofrem de disfunção erétil, em todos os grupos etários.
Olhando para o futuro, as projecções futuras prevêem um aumento contínuo da prevalência da DE. Até 2025, espera-se que mais de 322 milhões de homens em todo o mundo vivam com disfunção erétil, reforçando a crescente relevância e urgência deste problema de saúde.
Um dos desafios na medição da prevalência da DE reside nas várias definições da doença.
Embora o entendimento geral da DE seja a incapacidade de atingir ou manter uma ereção, a interpretação do desempenho sexual "satisfatório" pode ser diferente.
Outra complicação resulta dos diferentes instrumentos de rastreio e questionários utilizados para diagnosticar a DE. Estes podem levar a variações nas taxas de prevalência registadas.
Existem várias opções de tratamento disponíveis para os homens com DE. Estas incluem modificações do estilo de vida, medicamentos orais como os inibidores da PDE5, aconselhamento psicológico, terapia hormonal e, nalguns casos, cirurgia. A melhor abordagem depende frequentemente da causa subjacente à DE.
A DE pode ter origem em vários factores, incluindo questões psicológicas como o stress e a ansiedade, problemas de saúde subjacentes como doenças cardíacas e diabetes, hábitos de vida como o tabagismo e o consumo de álcool e determinados medicamentos. A compreensão destas causas é crucial para a prevenção e tratamento da DE.