A OnDoctor é um serviço totalmente online que conecta profissionais de saúde e pacientes de forma simples, segura, transparente e acessível. Clínicos gerais, psicólogos, nutricionistas e outros especialistas estão prontos para te atender quando você precisar.
O priapismo, uma condição médica menos conhecida mas crítica, é caracterizada por uma ereção persistente que dura mais de quatro horas, mesmo na ausência de estimulação sexual. Normalmente, a condição é dolorosa e pode levar a danos nos tecidos do pénis se não for tratada rapidamente. Uma das causas potenciais do priapismo podem ser os medicamentos utilizados para várias doenças, como a disfunção erétil, hipertensão, doenças cardíacas e perturbações mentais.
Os medicamentos habitualmente associados ao priapismo incluem os utilizados para a disfunção erétil, como o Comprar viagra generico barato, o Comprimidos para impotência e o Vardenafil generico, mas a lista vai para além destes. Os antidepressivos, antipsicóticos e certos medicamentos para a hipertensão e doenças cardíacas também estão associados a esta condição. Além disso, os medicamentos injectáveis utilizados diretamente no pénis para o tratamento da disfunção erétil também podem provocar priapismo.
Os estudos que examinaram a frequência do priapismo induzido por medicamentos produziram resultados informativos. Um desses estudos identificou 411 casos de priapismo induzido por medicamentos, sublinhando a realidade de que a medicação pode, de facto, levar a esta condição desconfortável. No entanto, é crucial notar que o priapismo é considerado uma reação adversa rara aos medicamentos, com uma incidência de aproximadamente 0,7%.
É fundamental que as pessoas que tomam estes medicamentos estejam cientes do risco de priapismo e procurem assistência médica imediata se uma ereção durar mais de quatro horas. O risco, embora baixo, é real e a compreensão deste facto pode ajudar a evitar potenciais complicações, incluindo danos nos tecidos e subsequentes problemas de desempenho sexual.
Desde que a FDA aprovou o Viagra em 1998, tem havido relatos que o associam, juntamente com o Cialis e o Levitra, a casos de priapismo. Estes medicamentos, utilizados habitualmente para a disfunção erétil, actuam aumentando os efeitos do óxido nítrico, uma substância química natural que o corpo produz para relaxar os músculos do pénis e aumentar o fluxo sanguíneo, facilitando assim uma ereção.
Numa base anual, o priapismo ocorre a uma taxa de aproximadamente 0,73 casos por cada 100.000 homens. Este facto demonstra claramente que, embora o priapismo seja uma condição genuína, a sua ocorrência é relativamente rara.
O priapismo não resolvido pode causar danos no tecido do pénis, prejudicando a sua capacidade de se encher de sangue e de conseguir uma ereção no futuro.
Por isso, é uma condição que requer atenção médica urgente.
Dado o mecanismo de ação do Viagra e do Cialis e o seu papel na promoção do fluxo sanguíneo para o pénis, existe um risco, embora pequeno, de priapismo associado à sua utilização. Uma dose de 50 mg de Viagra, por exemplo, pode potencialmente causar priapismo, embora a probabilidade seja relativamente baixa.
Para responder a algumas perguntas frequentes:
A realidade do priapismo serve para recordar que, embora medicamentos como o Viagra e o Cialis tenham revolucionado o tratamento da disfunção erétil, têm a sua quota-parte de potenciais efeitos secundários. No entanto, com uma utilização adequada sob supervisão médica e uma compreensão dos sinais e sintomas, o risco pode ser atenuado de forma eficaz.